A Apple costuma seguir sempre um calendário “fixo” de lançamentos. Sabemos que em março ela lança a linha mais simples dos iPads, em junho anuncia um novo iOS e em setembro lança a versão final, junto com um novo iPhone.
Porém, este ano é bem possível que o novo iPhone demore um pouco mais para ser liberado. Pelo menos é isso que sugeriu o CEO da Broadcom, empresa que fornece componentes para a Apple.
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Em uma conferência com analistas, o CEO da Broadcom, Hock Tan, comentou que os resultados fiscais da empresa deverão ser menores do que o esperado. E justificou isso dizendo:
Haverá atraso no ciclo do produto de um cliente, que é um grande fabricante de celulares da América do Norte. Portanto este ano não esperamos ver um aumento de receita até o quarto trimestre fiscal. Esperamos que nossa receita com chips wireless caia sequencialmente no terceiro trimestre.
Ele claramente não cita nomes, mas a Apple é a maior cliente da Broadcom nos Estados Unidos, disparado. Só ela teria força suficiente de influenciar drasticamente a receita da fabricante de antenas wireless caso atrasasse um lançamento de seu carro chefe. Então, é quase impossível imaginar que Hock estaria falando de outra empresa.
O atraso do lançamento do iPhone este ano não chega a ser uma surpresa e mesmo nós aqui prevíamos (ainda em janeiro) que isso poderia acontecer.
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A apresentação da versão prévia do próximo iOS 14 este ano já acontecerá mais tarde, no dia 22 de junho (leia: WWDC 2020 virtual terá início no dia 22 de junho). Isso, por si só, já demonstra que o lançamento da versão final não acontecerá na mesma época de costume, e como um novo iPhone só é lançado com um novo iOS, tudo está diretamente ligado.
É incerto dizer quanto tempo este lançamento foi adiado, mas acredita-se que aconteça ainda este ano.
Basta lembrarmos o que aconteceu com o iPhone X, que também sofreu atraso de produção e só chegou ao mercado no início de novembro.
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