Reviews do iPhone 16e: o que os especialistas estão falando do novo celular da Apple

Como sempre faz, a Apple liberou antecipadamente para influenciadores e jornalistas exemplares do iPhone 16e dias antes do lançamento oficial, para eles avaliarem e promoverem o novo aparelho.

Esta ação é importante para que o mundo conheça em primeira mão todos os detalhes do dispositivo, para ajudar na decisão de comprar ou não.

Ele é um modelo que prometia ser a opção mais acessível da nova geração, mas gerou debates acalorados entre especialistas.

Enquanto a empresa o posiciona como ideal para quem busca um iPhone “essencial”, os atuais reviews revelam críticas consistentes e dúvidas sobre seu público-alvo.

Portanto, vamos dessecar a seguir o que cada um desses especialistas achou do iPhone 16e.


Preço: o elefante na sala

O primeiro ponto de consenso entre os especialistas é o preço controverso.

Com valor inicial de US$ 599 (R$ 5.799 no Brasil), o iPhone 16e é 40% mais caro que o último iPhone SE (2022) e quase alcança o iPhone 15, que hoje custa US$ 699.

Para Brian Tong (CNET), o problema não é apenas o valor absoluto, mas a falta de diferenciação:

“Por US$ 100 a mais, você pega um iPhone 15 com Dynamic Island, câmera dual e design mais moderno. O 16e parece um meio-termo sem personalidade.”

Marques Brownlee (MKBHD) vai além:

“A Apple está confundindo ‘acessível’ com ‘pouco atraente’. Se o objetivo era substituir o iPhone SE, eles erraram a mão.”


Design: familiaridade (e frustração)

O iPhone 16e repete o design do iPhone 14, com corpo de alumínio e vidro, notch na tela e laterais arredondadas. Apesar de sólido, os reviews destacam a falta de evolução:

  • Tela LCD de 6,1 polegadas com 60Hz, inferior ao OLED de 120Hz do Pixel 8a (US$ 499).
  • Ausência da Dynamic Island, substituída pelo notch “antigo”, que limita interações dinâmicas.
  • Cores básicas: apenas preto e branco, sem opções vibrantes como nos modelos Pro.

iJustine ressalta:

“Parece um iPhone de 2022. Para quem vem de um modelo antigo, pode não importar, mas é difícil justificar isso em 2024.”


Câmera: um sensor versátil, mas solitário

A câmera traseira única de 48 MP é um avanço técnico, mas os cortes são evidentes:

  • Nenhuma lente ultra-angular, recurso padrão até em smartphones intermediários.
  • Portrait Mode e Night Mode limitados, sem o hardware dedicado dos iPhone 16/Pro.
  • Vídeo em modo Cinema ausente, função popular em modelos premium.

O pessoal do Engadget explica:

“Fotos em boa luz são ótimas, mas em cenários complexos (como contra-luz ou movimento), o 16e perde para o iPhone 15 e até para o Pixel 8a.”


Performance: A18 e Apple Intelligence em xeque

O chip A18 Bionic garante desempenho fluido, mas com ressalvas:

  • GPU de 4 núcleos (vs. 5 núcleos no iPhone 16), o que afeta jogos pesados.
  • Apple Intelligence disponível, mas sem funções como Genmoji ou edição avançada de fotos via IA.

O The Verge pondera:

“A Apple incluiu sua IA, mas parece mais um teste do que um recurso pronto. Não é um motivo para comprar o 16e.”

Já o modem C1 (primeiro desenvolvido pela Apple) divide opiniões:

  • Bateria melhor: Até 22h de vídeo, 4h a mais que o iPhone 16.
  • 5G limitado: Sem suporte a mmWave, tecnologia crucial para velocidades altas em áreas urbanas dos EUA.

Para quem vale a pena?

A pergunta que nenhum review deixa de fazer: quem deve comprar o iPhone 16e? Os especialistas sugerem dois cenários:

  1. Upgraders de iPhones antigos: Quem usa iPhone 11, SE (2020/2022) ou modelos anteriores pode ver vantagem na atualização.
  2. Quem prioriza iOS: Para usuários fiéis ao ecossistema Apple que não querem gastar mais de US$ 700.

No entanto, até nisso há ressalvas. Marques Brownlee recomenda:

“Procure um iPhone 14 Pro recondicionado. Você terá tela 120Hz, câmera tripla e Dynamic Island pelo mesmo preço.”

Brian Tong reforça a concorrência Android:

“O Pixel 8a entrega mais por menos: câmera ultrawide, 120Hz, 7 anos de atualizações e custa US$ 100 a menos.”


Conclusão: um iPhone que não convence

O iPhone 16e não é um mau celular, mas não cumpre a promessa de ser uma opção acessível. A Apple parece ter medo de canibalizar suas linhas premium, resultando em um dispositivo com:

  • Preço alto para specs intermediárias.
  • Cortes estratégicos questionáveis (MagSafe, ultrawide, tela 60Hz).
  • Concorrência feroz dentro e fora do ecossistema iOS.

Como resume iJustine:

“Se você ama a Apple e quer o básico, vai gostar. Mas, honestamente, a magia do ‘iPhone barato’ se foi.”

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