Parceria entre Jony Ive e Sam Altman quer reinventar a maneira como usamos computadores

Quem acompanha o BDI há mais tempo sabe que tenho algumas divergências com Jony Ive, que nunca mais foi o mesmo sem Steve Jobs. Mas é inegável que ouvir um vídeo com sua voz de fundo traz lembranças boas de uma época em que a Apple nos impressionava com suas novidades.

E há poucas horas me deparei no YouTube com um vídeo em que ele se encontra em um café de San Francisco com Sam Altman, o chefão da OpenAI, criadora do ChatGPT, que popularizou a inteligência artificial generativa para o resto de nós.

Os dois anunciam que se uniram para criar o que eles acreditam ser o próximo grande salto tecnológico: redefinir o futuro dos dispositivos computacionais.

A ideia é criar uma nova geração de produtos, pensados do zero, para integrar a inteligência artificial de forma mais natural e eficiente no nosso dia a dia.

A criação de um novo tipo de dispositivo

Segundo eles, as ferramentas que usamos hoje para acessar a tecnologia — como notebooks e smartphones — são baseadas em paradigmas antigos, criados há décadas.

A proposta dessa parceria é justamente repensar esse modelo, criando uma nova categoria de dispositivo que integre inteligência artificial de forma mais natural e intuitiva ao cotidiano das pessoas.

Para tornar isso possível, Sam fundou a empresa “io”, junto com Scott Cannon, Evans Hankey e Tang Tan, ex-executivos e engenheiros da Apple.

A missão da “io” é clara: criar uma família de dispositivos que permita que qualquer pessoa use a inteligência artificial para transformar ideias em realidade.

Agora, essa empresa está se fundindo com a OpenAI para unir forças.

O primeiro dispositivo

O primeiro fruto dessa colaboração já está em desenvolvimento e, segundo os envolvidos, trata-se do trabalho mais impressionante que a equipe de Jony Ive já produziu — uma afirmação de peso, considerando que ele foi responsável por projetos icônicos como o iPhone e o MacBook Pro.

Sam Altman, que já testou um dos protótipos, afirmou que se trata do “mais impressionante pedaço de tecnologia que o mundo já viu”.

A proposta vai muito além de simplesmente colocar mais um gadget no mercado: trata-se de repensar a própria maneira como interagimos com a tecnologia.

Hoje, para usar uma inteligência artificial como o ChatGPT, precisamos abrir um laptop, acessar o navegador, digitar, esperar… Todo esse processo é herança de uma arquitetura computacional que, embora eficiente, já parece limitada frente ao potencial das novas inteligências artificiais.

A aposta da OpenAI e da io é que a IA merece um dispositivo que a integre de forma fluida, natural e sempre acessível.

Segundo Jony Ive, é “simples bom senso” imaginar que, com tanto avanço tecnológico disponível, já passou da hora de superarmos as limitações dos dispositivos tradicionais.

Para ele, o produto que estão criando é um passo além do smartphone, abrindo espaço para uma nova categoria de interação entre humanos e máquinas.

https://www.youtube.com/watch?v=W09bIpc_3ms

Estamos diante do sucessor do iPhone?

É difícil não lembrar do que o próprio Eddy Cue admitiu nos tribunais: talvez não precisemos mais do iPhone daqui 10 anos.

Isso porque a revolução que a IA está começando a fazer é algo que não nos permite saber como o mundo será daqui 10 anos. E a parceria entre Ive e Altman pode apontar justamente para essa direção.

A ambição dessa colaboração é clara: reinventar a principal ferramenta de interação tecnológica do mundo.

Ainda não há detalhes concretos sobre quando o novo dispositivo será lançado (apenas um vago “ano que vem”), nem exatamente como ele funcionará.

Mas uma coisa parece certa: ele será profundamente integrado à inteligência artificial e projetado para ser mais direto, eficiente e humano do que qualquer coisa que conhecemos hoje.

Prometido para 2026

Aí fica a expectativa: será que este novo dispositivo terá potencial para marcar o início de uma nova era, como fez o iPhone original em 2007? Ou seria só mais uma falácia de marketing de Jony Ive, que sem o direcionamento de Steve Jobs foi capaz de criar um Apple Watch de ouro que hoje é apenas um peso de papel?

É o que teremos que esperar para ver. Mas com o avanço da IA, as possibilidades são bem reais.

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