O Samsung Galaxy Z Fold 7 mal chegou ao mercado e já está quebrando expectativas. Mas o que isso tem a ver com o BDI? É que isso pode ser exatamente o que a Apple precisava ver para seguir em frente com seu próprio iPhone dobrável.
A nova geração do dobrável da Samsung teve um volume de pré-vendas tão expressivo que a empresa foi forçada a aumentar a produção em 9%, totalizando 2,4 milhões de unidades previstas para este ano.
O sucesso vai além do número: o Galaxy Fold 7, que custa quase o dobro do Flip 7, respondeu por 60% das encomendas.
Isso mostra que há sim um público disposto a investir alto em um aparelho dobrável premium — algo que se encaixa perfeitamente na proposta de produto que a Apple costuma oferecer.
O que o sucesso do Fold 7 revela
Durante anos, os celulares dobráveis foram vistos com desconfiança por boa parte do público — frágeis, caros e sem um uso claro que justificasse o formato.
Mas a situação vem mudando com a evolução das tecnologias e amadurecimento do design. O Galaxy Fold 7 é um exemplo claro disso.
Além da aceitação de um preço elevado, o consumidor tem demonstrado preferência por um formato que entrega produtividade e versatilidade: uma tela de tamanho quase tablet em um dispositivo que cabe no bolso.
É exatamente o tipo de experiência que a Apple pode transformar em um sucesso global — se, e quando, decidir entrar nesse mercado.
A estratégia da Apple pode estar no caminho certo
Rumores sugerem que o primeiro iPhone dobrável está nos planos da Apple há anos, mas sempre esbarrou em questões técnicas, de usabilidade e, claro, no timing de mercado.
Agora, o sucesso do Fold 7 pode estar servindo como um sinal verde: os consumidores estão prontos para pagar caro por um dobrável — desde que ele funcione bem e seja premium.
É também interessante observar que a Samsung prepara um terceiro formato ainda mais ousado, o Galaxy Z Tri Fold, com três dobras e tela aberta de 10 polegadas.
Com preço estimado em 3.000 dólares, ele reforça a tendência de produtos dobráveis ultra-caros, algo que a Apple provavelmente exploraria com facilidade.
Apple entra atrasada, mas pode chegar na hora certa
Historicamente, a Apple não costuma ser a primeira a entrar em novos mercados — ela prefere observar e refinar a experiência para só depois lançar algo com impacto real.
Foi assim com o iPhone, com o Apple Watch e com o iPod. E pode ser assim também com o iPhone dobrável.
O que o Fold 7 sugere é que já existe um mercado maduro e disposto a gastar. E talvez seja isso que a Apple está interessada.
A sequência das matérias (Fold 7 – CarPlay Ultra) destoa em pontos de defesa, mas em ambos cita a morosidade da Apple. Tive e troquei de versões desde o iPhone 3 até o 15. Confiabilidade, inovação e depreciação eram os motivos. Não peguei o 16 justamente por enfim reconhecer que não valia a pena. Agora, usando um Fold 3 como “estepe”, estou cogitando inverter para um Fold 7 como principal e manter o iPhone 15 como estepe.