iOS 26 impõe novos limites digitais para crianças e dá mais controle aos pais

A Apple anunciou um conjunto robusto de ferramentas de segurança digital voltadas para crianças e adolescentes, que serão implementadas no segundo semestre com a chegada do iOS 26, iPadOS 26, macOS Tahoe 26, watchOS 26, visionOS 26 e tvOS 26.

O anúncio acontece em um momento em que governos do mundo inteiro pressionam as grandes empresas de tecnologia a limitar o acesso de menores às redes sociais e ao conteúdo online.

Contato com novos números só com permissão dos pais

Uma das principais novidades é a exigência de aprovação parental para que crianças possam se comunicar com novos contatos via Mensagens.

Sempre que um número desconhecido tentar iniciar uma conversa com o menor, um pedido será enviado aos pais, que poderão aprovar ou recusar o contato com um simples toque.

Além disso, a Apple lançará o PermissionKit, uma nova ferramenta que permite que desenvolvedores de outros aplicativos adotem o mesmo mecanismo em suas plataformas — seja para seguir alguém, iniciar uma conversa ou adicionar amigos.

Com isso, a torcida é que apps como WhatsApp e Telegram integrem a solução em seu software, pois em países como o Brasil eles são muito mais populares que o mensageiro nativo do iPhone.

Proteção além dos 13 anos

Até então, as proteções automáticas da Apple eram aplicadas apenas a menores de 13 anos.

Com o novo sistema, adolescentes de 13 a 17 anos também terão acesso a proteções adaptadas à sua faixa etária, como filtros de conteúdo e restrições de apps.

Outra função ampliada é o Communication Safety, que passará a detectar e intervir em chamadas FaceTime que envolvam nudez, além de desfocar automaticamente imagens sensíveis em álbuns compartilhados no app Fotos.

Mais privacidade com o compartilhamento de faixa etária

Para equilibrar proteção e privacidade, a Apple introduziu a Declared Age Range API, que permite aos pais compartilhar apenas a faixa etária da criança com os aplicativos (como “13 a 17 anos”), sem revelar a data de nascimento exata.

A App Store também ganhará classificações etárias mais específicas: 4+, 9+, 13+, 16+ e 18+.

Resposta a um movimento global

O lançamento dessas ferramentas não acontece por acaso.

Em diversos países, legislações estão sendo propostas (e algumas já aprovadas) para restringir ou até proibir o uso de redes sociais por menores de idade.

A Austrália, por exemplo, decidiu banir completamente redes sociais para menores de 16 anos. Na França, o presidente Macron defende um bloqueio semelhante em toda a União Europeia.

Já nos Estados Unidos, estados como Texas e Flórida discutem leis rígidas de verificação etária e limitação de algoritmos para menores.

A Apple tem se posicionado de forma cautelosa diante dessas exigências. A empresa apoia leis que protejam crianças online, como o Kids Online Safety Act (KOSA), mas se opõe a obrigatoriedades de verificação de idade que comprometam a privacidade dos usuários.

O novo pacote de recursos anunciado tenta justamente equilibrar proteção efetiva e respeito à privacidade — sem ceder ao armazenamento excessivo de dados sensíveis.

Confira o site da Apple em português dedicado a mostrar aos pais como proteger suas crianças que usam dispositivos da empresa.

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