Novos relatórios confirmam alta nas vendas do iPhone na China no 2º trimestre de 2025

Descontos e programas de troca impulsionaram as vendas do iPhone na China, revertendo meses seguidos de queda.

Depois de meses enfrentando quedas consecutivas no maior mercado asiático, a Apple finalmente viu os números do iPhone voltarem a subir na China.

Relatórios atualizados de firmas como Canalys, Counterpoint Research e IDC confirmam que a empresa registrou crescimento nas vendas durante o segundo trimestre de 2025 — uma reversão importante para o cenário recente.

Crescimento após série de trimestres negativos

Segundo a Canalys, a Apple vendeu 10,1 milhões de iPhones na China entre abril e junho de 2025, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a Counterpoint, em uma análise preliminar divulgada no início de julho, havia apontado um crescimento de 8% no trimestre.

Mesmo com a diferença nos números, ambas as consultorias concordam: este foi o primeiro trimestre de alta nas vendas do iPhone na China desde o final de 2023, quebrando uma sequência de resultados negativos atribuídos à pressão de concorrentes locais e à desaceleração da demanda por modelos premium.

Apple ainda fica atrás das marcas chinesas

Apesar da recuperação, a Apple segue em terceiro lugar no ranking de fabricantes de smartphones na China, atrás da Huawei e da vivo.

A Huawei, inclusive, cresceu 12% no trimestre, impulsionada por sua linha Mate e o retorno ao desenvolvimento de chips próprios.

Analistas apontam que a Apple ainda enfrenta desafios significativos no mercado chinês, onde consumidores locais têm demonstrado forte preferência por marcas nacionais, muitas vezes mais agressivas em preço e inovação em aspectos regionais, como conectividade local, apps e ecossistemas integrados com plataformas chinesas.

A recuperação parcial da Apple no trimestre teve como principal motor uma estratégia de descontos aplicada em maio, pouco antes do evento promocional chinês “618”.

Os preços da linha iPhone 16 — especialmente os modelos Pro e Pro Max — foram reduzidos significativamente em lojas parceiras, atraindo um público que hesitava em fazer upgrades.

Além disso, a Apple ampliou seus programas de retomada de iPhones antigos (trade-in), facilitando a troca por modelos mais recentes com valores subsidiados.

Essa tática foi vista por especialistas como uma forma de proteger a participação de mercado, mesmo que à custa de margens menores.

Mas apesar do sinal positivo, há dúvidas se esse crescimento será sustentável.

Crescimento ainda é incerto

Um dos pontos de atenção é a possível redução dos subsídios governamentais para compra de smartphones na segunda metade do ano.

Além disso, o lançamento da próxima geração do iPhone em setembro será um momento decisivo para saber se a Apple conseguirá manter a tração ou se este foi apenas um respiro temporário.

Outro fator importante será a reação da concorrência local, que vem se movendo rapidamente para lançar dispositivos com recursos avançados de inteligência artificial embarcada — uma das promessas da próxima geração do iPhone com Apple Intelligence, ainda não disponível na China.

O segundo semestre será decisivo para avaliar se a combinação de promoções, fidelidade de marca e novos recursos de software será suficiente para manter o iPhone em alta no país.

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