A questão da clonagem do WhatsApp é um problema que atinge milhares de pessoas, que ficam expostas a golpes financeiros. A Meta até criou o código para autenticação de dois fatores, mas muita gente nem sequer o ativa.
Para tentar impor uma solução mais efetiva, o WhatsApp estuda limitar a forma como o aplicativo é instalado no aparelho, impedindo que algum estranho consiga ter acesso às mensagens por um outro telefone.
O problema é que esta solução pode também dificultar as coisas para usuários legítimos que tiverem seu celular roubado ou perdido.
Nova Verificação de Registro
A partir de agora, segundo a empresa, sempre que se tentar instalar o seu número no WhatsApp em outro aparelho, o celular em que a conta já está registrada receberá um aviso perguntando se quer ou não continuar com a transferência.
Isso é excelente para evitar que criminosos instalem a conta em outro celular após terem obtido o código de validação enviado por SMS.
Ao ver a mensagem, o usuário pode se dar conta que há alguém tentando se fazer passar por ele e cancelar na hora a ativação. Isso promete acabar de vez com esse golpe tão antigo.
A Meta não foi muito clara nos detalhes de como esse processo ocorre, mas surge a dúvida para casos em que usuários legítimos queiram trocar seu WhatsApp de aparelho.
Por exemplo, o que acontece se o aparelho antigo do proprietário não está mais com ele. Se ele perdeu ou foi roubado, como será feito para provar que ele é realmente o dono da conta?
A Meta ainda não explicou isso e devemos aguardar para ver como o recurso lidará com essas situações.
Mas com certeza, é ótimo saber que a empresa está tentando acabar com um problema vergonhosamente recorrente no Brasil, que é o da clonagem do WhatsApp.
Além dessa novidade, o WhatsApp também ganhará dois recursos de segurança que funcionarão nos bastidores sem a necessidade de interação do usuário. Isso ajudará a reforçar a criptografia entre mensagens e também analisar se algum malware no Android está influenciando no aplicativo.
Tive exatamente essas mesmas dúvidas ontem, quando li uma matéria sobre o assunto.
A A2F pra mim já é a melhor forma de evitar qualquer clonagem de número, e uma coisa que o WhatsApp poderia fazer é criar um alerta para frases pré-definidas que recebemos por msg, mas isso mostraria que ele consegue ter acesso as conversas e não é algo que eles queiram….
Uma função que seria muito interessante, seria a de confirmarmos nossa identidade (caso quiséssemos) para conversar com nossos amigos/familiares. Essa função eu penso de ser algo parecido com os selos do Twitter, com um valor x a se pagar por mês e ter a conta verificada, mesmo não tendo que se vincular à conta 100%(com foto de RG, etc).
Engraçado a Meta querer complicar com essa nova medida de segurança, mas bem que podiam criar um nickname e podermos ocultar nosso número, não é mesmo? A lá Telegram.
Sendo bem sincero, não acredito que a Meta esteja lá muito preocupada com essa questão de proteção do usuário. Existem cerca de, cálculo, 2.000 empresas comercializando soluções de integração multiusuários para o App WhatsApp Business tem foco B2C. Boa parte dessas desenvolvedoras, inclusive, vendendo soluções de forma não oficial, ou seja, utilizando de uma espécie de “clonagem” do WhatsApp Business em seus servidores proprietários e, muitas vezes, até com APKs (compilação de aplicativo que roda em androids) mensageiras alteradas para contornar as barreiras impostas pela Meta. Naturalmente essa técnica fere os termos de uso de uso,e provoca a ira da Meta pois esta comercializa a API oficial sob regime de monetização por volume de mensagens para a legalização nessa modalidade específica da aplicação. Tornar compulsório esse novo mecanismo de “segurança” simplesmente obrigará as empresas desenvolvedoras a adotarem a API oficial. Elas que mandem a conta para frente. A Meta pagou 19 bilhões de dólares no WhatsApp e não foi atoa. O mensageiro se consolidou, os dados relevantes já foram cruzados, e todas as políticas de privacidade já foram esculhambadas. Agora é tempo de fazer o WhatsApp Business lucrar.